Uma criança me ligou dizendo que eu era sua tia — o que ela pediu me deixou pálido

Uma criança me ligou dizendo que eu era sua tia — o que ela pediu me deixou pálido

Uma tarde, um telefonema de rotina se tornou o catalisador para descobrir os segredos mais obscuros de uma família. Ver o nome de uma irmã afastada após uma década de silêncio foi chocante, mas nada poderia preparar a voz desesperada de uma garotinha implorando por ajuda. Mal sabia alguém que esse telefonema mudaria tudo.

Era uma típica tarde de quinta-feira, do tipo em que nada de extraordinário acontece. Eu estava aninhada na minha poltrona favorita, um livro na mão, quando meu telefone tocou. Meu coração pulou uma batida quando olhei para a tela. O nome que piscou era um que eu não via há anos: Phoebe, minha irmã afastada.

Pessoa segurando um iphone | Fonte: Pexels

Pessoa segurando um iphone | Fonte: Pexels

Não nos falávamos há quase uma década, um silêncio cheio de palavras não ditas e questões não resolvidas. Minha mente correu, tentando entender por que ela estaria me ligando agora. Um arrepio percorreu minha espinha enquanto eu imaginava o pior.

Aceitei a chamada do FaceTime, minha respiração presa na garganta. Mas em vez do rosto familiar de Phoeve, uma jovem garota apareceu na tela. Ela tinha olhos grandes e expressivos e um olhar de urgência que fez meu estômago revirar.

Daina olhando para o telefone | Fonte: Midjourney

Daina olhando para o telefone | Fonte: Midjourney

“Alô? Quem é?”, perguntei, minha voz quase firme.

“Você é Daina?” a garota perguntou, sua voz um sussurro apressado. “Eu sou Amani, filha de Phoeve.”

Meu coração pulou uma batida. Phoebe tinha uma filha? Por que ela a manteve em segredo?

“Amani? Eu… eu não sabia que Phoeve tinha uma filha”, gaguejei.

“Mamãe deixou o telefone no carro enquanto estava no posto de gasolina. Só tenho um minuto. Por favor, você tem que vir…” Os olhos de Amani dispararam ao redor, verificando se alguém estava se aproximando.

Daina de plantão com Amani | Fonte: Meio da Jornada

Daina de plantão com Amani | Fonte: Meio da Jornada

“Espera, o quê? Onde você está? O que está acontecendo?”, perguntei, minha mente correndo com perguntas.

“Nós moramos em Pinebrook. Por favor, venha para…” A tela de repente ficou preta, cortando suas palavras.

“Amani? Amani!”, gritei para a tela agora escura, meu coração batendo forte.

Olhei para o meu telefone, meu coração batendo forte. Um milhão de perguntas passaram pela minha mente. Phoebe tinha uma filha? Por que ela a manteve em segredo? E o que era tão urgente que Amani arriscou usar o telefone da mãe para entrar em contato comigo?

Daina olhando para o telefone | Fonte: Midjourney

Daina olhando para o telefone | Fonte: Midjourney

Meus pensamentos giravam em uma tempestade de confusão e medo. Tentei juntar os fragmentos de informação. O apelo de Amani tinha sido desesperado, sua voz cheia de esperança e terror. A urgência em seus olhos era algo que eu não podia ignorar. Por que agora? Por que depois de todos esses anos? E por que a urgência?

O nome Pinebrook ecoou em meus pensamentos. Era uma cidadezinha do outro lado do estado, onde Phoebe e eu visitávamos com nossos pais durante as férias de verão quando éramos crianças. Era uma cidadezinha pitoresca, cercada por florestas densas e aninhada perto de um lago sereno. Poderia ser a mesma Pinebrook? Por que Phoebe estaria lá?

Um lugar remoto cercado por uma floresta densa | Fonte: Pexels

Um lugar remoto cercado por uma floresta densa | Fonte: Pexels

Enquanto eu tentava juntar tudo, memórias de Phoebe inundaram minha mente. Éramos inseparáveis ​​quando crianças, sempre compartilhando segredos e sonhos. Mas algo mudou quando chegamos à idade adulta. Phoebe se tornou distante e retraída.

A última vez que a vi foi no funeral da nossa mãe. Ela parecia assombrada, como se estivesse carregando o peso do mundo em seus ombros. Depois disso, ela desapareceu sem deixar rastros, deixando-me com mais perguntas do que respostas.

Daina e Phoebe no funeral da mãe | Fonte: Midjourney

Daina e Phoebe no funeral da mãe | Fonte: Midjourney

Lembrei-me de uma conversa que tivemos quando éramos adolescentes. Phoebe mencionou uma cidade pequena e isolada para onde ela gostaria de escapar um dia, longe de todos e de tudo. Pinebrook era esse lugar?

Arrumei uma mala às pressas, jogando coisas essenciais e algumas lembranças que poderiam ajudar a refrescar a memória de Phoebe, caso eu a encontrasse. Pegando meu telefone, rapidamente procurei instruções para Pinebrook. Era uma viagem de cinco horas, uma jornada que parecia assustadora e necessária.

Uma pessoa fazendo as malas | Fonte: Pexels

Uma pessoa fazendo as malas | Fonte: Pexels

Quando saí da garagem, o rádio tocou suavemente ao fundo, um contraste calmante com a tempestade de pensamentos na minha cabeça. Os quilômetros começaram a se confundir enquanto eu dirigia, cada cidade que passava era um lembrete da distância entre Phoeve e eu, tanto física quanto emocionalmente.

Lembrei-me da última conversa que tivemos, uma troca concisa no funeral da nossa mãe. Ela olhou para mim com tristeza e determinação, como se estivesse tomando uma decisão que alteraria o curso de nossas vidas.

Daina no funeral da mãe | Fonte: Midjourney

Daina no funeral da mãe | Fonte: Midjourney

“Daina, eu tenho que ir,” ela disse, sua voz embargada. “Há coisas que você não entende.”

“Que coisas, Phoebe? Por que você não pode simplesmente falar comigo?” Eu implorei, mas ela balançou a cabeça, com lágrimas escorrendo pelo rosto.

“Não posso. Não agora. Talvez nunca,” ela sussurrou antes de se virar.

A lembrança daquele momento me assombrava enquanto eu dirigia, cada milha me aproximando de respostas que eu não tinha certeza se estava pronto para encarar. Conforme me aproximava de Pinebrook, a ansiedade se instalou em mim.

Daina dirigindo para encontrar Phoebe e Amani | Fonte: Midjourney

Daina dirigindo para encontrar Phoebe e Amani | Fonte: Midjourney

Fiquei imaginando que segredos essa cidade guardava, e que verdades estavam escondidas sob sua superfície pitoresca. A estrada se estreitou conforme me aproximei dos arredores da cidade, as árvores se fechando ao meu redor. Parei em um pequeno posto de gasolina, precisando de um momento para organizar meus pensamentos.

Enquanto eu enchia o tanque, olhei ao redor, meio que esperando ver Phoebe ou Amani aparecerem do nada. A antecipação era quase insuportável, cada minuto se estendendo para uma eternidade.

Daina enchendo seu carro com gasolina | Fonte: Midjourney

Daina enchendo seu carro com gasolina | Fonte: Midjourney

“Você está bem, senhorita?”, perguntou o atendente, tirando-me dos meus pensamentos. “Sim, só um pouco perdida em pensamentos”, respondi, forçando um sorriso.

“Pinebrook é um lugar tranquilo. Não tem muitos visitantes”, ele disse, me olhando curiosamente.

“Estou visitando a família”, eu disse, esperando que ele não insistisse em dar detalhes.

“Bem, espero que você encontre o que procura”, ele disse, antes de ir embora.

Daina conversando com um homem em um posto de gasolina | Fonte: Midjourney

Daina conversando com um homem em um posto de gasolina | Fonte: Midjourney

Voltei para o meu carro, o trecho final da viagem estava à minha frente. Quanto mais perto eu chegava do endereço que Amani havia mencionado, mais minha ansiedade aumentava. Phoebe me receberia, ou os anos de silêncio criaram um abismo intransponível entre nós?

Finalmente, vi a casa: uma cabana pequena e aconchegante aninhada entre as árvores. Estacionei o carro e respirei fundo, me preparando para o que viria pela frente. A cabana estava silenciosa, emoldurada por pinheiros altos e o brilho suave do sol poente.

Cabana aconchegante na floresta | Fonte: Midjournney

Cabana aconchegante na floresta | Fonte: Midjournney

Aproximei-me da porta, meu coração batendo forte no peito. Quando bati, o som pareceu ecoar pelo silêncio, cada momento se estendendo para a eternidade. A porta rangeu ao abrir, revelando Amani. Seus olhos grandes e expressivos olharam para mim, uma mistura de alívio e medo gravada em seu rosto jovem.

Ela hesitou por um momento antes de se afastar para me deixar entrar. “Amani?”, sussurrei, minha voz tremendo.

“Você é realmente minha tia Daina?” ela perguntou, sua voz quase inaudível.

“Sim, estou”, respondi, ajoelhando-me ao nível dela. “Por que você me chamou? O que está acontecendo?”

Amani abrindo a porta | Fonte: Midjourney

Amani abrindo a porta | Fonte: Midjourney

Amani olhou por cima do ombro, seus olhos disparando nervosamente. “Mamãe não quer que a gente se encontre. Ela diz que é para nossa segurança, mas eu não entendo. Eu só quero conhecer minha família.”

Peguei suas pequenas mãos nas minhas, sentindo o peso de suas palavras. “Está tudo bem, Amani. Nós vamos descobrir isso juntos.”

Ela assentiu, lágrimas brotando em seus olhos. “Eu sonhei em conhecer você. Não sei por que mamãe nos mantém longe de todos.”

Daina abraçando Amani | Fonte: Meio da Jornada

Daina abraçando Amani | Fonte: Meio da Jornada

O som de passos nos interrompeu. Olhei para cima e vi Phoebe parada na porta, seu rosto pálido de choque e uma tempestade de emoções girando em seus olhos. Por um momento, nenhum de nós se moveu. Os anos de silêncio e perguntas sem resposta pairavam pesadamente no ar.

“Daina?” A voz de Phoebe era quase um sussurro, cheia de choque e confusão. “O que você está fazendo aqui?”

“Amani me ligou”, respondi, minha voz firme apesar do tumulto lá dentro. “Ela precisava de ajuda. Eu vim porque ela me pediu.”

Phoebe e Daina conversando | Fonte: Meio da Jornada

Phoebe e Daina conversando | Fonte: Meio da Jornada

Os olhos de Phoebe se arregalaram, disparando para Amani, que se agarrou ao meu lado. “Você não deveria ter vindo”, ela disse, seu tom endurecendo. “Não é seguro.”

“Não é seguro? Phoebe, o que está acontecendo? Por que você desapareceu? Por que você manteve Amani em segredo?” Eu exigi, dando um passo à frente. O aperto de Amani aumentou em minha mão. “Mãe, por favor. Eu só quero conhecer nossa família.”

Os ombros de Phoebe caíram, a luta parecendo se esvair dela. Ela fechou a porta atrás de si, a fechadura clicando no lugar com uma finalidade que fez meu coração doer.

“Você não entende,” ela disse, sua voz tremendo. “Eu tive que protegê-la.”

Phoebe e Daina tendo uma conversa emocionante | Fonte: Midjourney

Phoebe e Daina tendo uma conversa emocionante | Fonte: Midjourney

“Protegê-la de quê?”, insisti, minha raiva dando lugar à preocupação.

Phoebe afundou em uma cadeira, o rosto enterrado nas mãos. “Do nosso pai,” ela sussurrou, as palavras quase inaudíveis. “Ele… ele fez coisas terríveis, Daina. Depois que a mamãe morreu, ele começou a beber muito, e sua raiva se tornou violenta.”

“Um dia ele veio atrás de mim. Eu tive que correr. Eu tive que manter Amani segura,” Phebe olhou para cima, seus olhos cheios de dor e medo.

A revelação me atingiu como um soco no estômago. “Pai? Mas… por que você não me contou?”

Daina confortando Phoebe | Fonte: Midjourney

Daina confortando Phoebe | Fonte: Midjourney

“Eu não podia arriscar”, Phoeve soluçou. “Ele ameaçou machucar qualquer um que me ajudasse. Estou me escondendo desde então, tentando manter Amani segura. Sinto muito, Daina. Achei que estava fazendo a coisa certa.”

Meus joelhos fraquejaram, e eu afundei no chão ao lado dela. “Oh, Phoebe. Eu não tinha ideia. Sinto muito.”

“Eu não queria te arrastar para isso”, ela disse, com lágrimas escorrendo pelo rosto. “Eu pensei que se eu desaparecesse, ele te deixaria em paz. Eu mudei meu nome, me mudei para longe e mantive Amani escondida para protegê-la dele. Eu tenho vivido com medo todos esses anos, sempre olhando por cima do meu ombro.”

Daina e Phoebe conversando do lado de fora da cabana | Fonte: Midjourney

Daina e Phoebe conversando do lado de fora da cabana | Fonte: Midjourney

Lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto eu me ajoelhava ao lado dela. “Nós poderíamos ter enfrentado isso juntos. Você não precisava passar por isso sozinha.” Amani colocou os braços ao redor de nós dois, sua vozinha quebrando o silêncio. “Podemos ser uma família agora?”

Phoebe olhou para cima, seus olhos cheios de dor e esperança. “Não sei como, mas tentaremos. Tentaremos ser uma família novamente.”

Phoebe e eu ficamos em silêncio, o peso de suas revelações se acomodando entre nós. Peguei sua mão, apertando-a gentilmente. “Não podemos mudar o passado, mas podemos enfrentá-lo juntos,” eu disse, minha voz firme.

Daina e Phoebe conversando | Fonte: Midjourney

Daina e Phoebe conversando | Fonte: Midjourney

Phoebe assentiu, seus olhos cheios de esperança cautelosa. “Eu quero tentar. Por Amani, por nós.” Amani, observando atentamente, abriu um sorriso esperançoso. “Isso significa que seremos uma família?” Abracei os dois com força, sentindo a força da nossa recém-descoberta conexão. “Sim, Amani. Seremos uma família.”

Daina, Phoebe e Amani se abraçando | Fonte: Meio da Jornada

Daina, Phoebe e Amani se abraçando | Fonte: Meio da Jornada

Phoebe respirou fundo, enxugando as lágrimas. “Não vai ser fácil. Há muito o que trabalhar, muito o que curar.” “Vamos dar um passo de cada vez,” eu a assegurei. “O importante é que faremos isso juntos.”

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